A seleção brasileira jogou pelas eliminatórias da copa do mundo de 2026 em Barranquilla contra a Colômbia, e mais uma vez saiu com o resultado negativo, perdendo a partida de virada pelo placar de 2 a 1. O selecionado comandado por Fernando Diniz já havia perdido para o Uruguai no jogo passado pelo placar de 2 a 0 no estádio Centenário. E agora o que seria um tropeço, pode se tornar o início de uma crise no comando da seleção.
Primeiro Tempo
O Brasil teve amplo domínio da partida no primeiro tempo, o que acarreta uma melhora considerável, do que foi apresentado em sua última partida contra a seleção uruguaia. Com domínio das ações desde os primeiros minutos o plano era abrir o placar rapidamente e administrar a partida com posse, e aproveitar os espaços com velocidade, que seriam deixados pela Colômbia na tentativa de reagir.
A seleção começou levando perigo primeiro com boa jogada de Rafinha seguida de cruzamento de Emerson Royal para a péssima cabeçada de Vini Junior, mas tudo nos conformes até então já que o forte do craque não são as jogadas pelo alto. Logo em seguida o gol de Gabriel Martinelli numa jogada que representa o suco puro do futebol que Diniz quer na seleção.
Num entrosamento incrível de Vini e Martinelli o gol do Brasil saiu numa tabela incrível. Com toques rápidos e muita técnica Vini aciona Gabriel que devolve de calcanhar quebrando toda a marcação colombiana, Vini fica de frente e devolve para Martinelli que bate rasteiro no canto direito para abrir o placar.
Com tudo, Diniz com certeza não esperava sofrer tanto ainda no primeiro tempo. A reação da Colômbia foi ligeira, geralmente com Luis Diaz um dos craques do Liverpool que chegava forte pelas pontas. Primeiro aos 15 minutos quando rolou para trás para o meia Carrascal chutar no canto onde Alisson fez sua primeira boa intervenção na partida. E logo em seguida aos 17 minutos após bobeada da volância brasileira Carrascal rouba a bola e aciona James Rodriguez, que já enfia pra Diaz na ponta esquerda que chega batendo cruzado. Obrigando o goleiro Alisson a mais uma boa defesa.
O caminho estava pavimentado. Em jogada pelos lados viria o gol da Colômbia? Talvez mas a mensagem dos variados meios de ataque mostravam que se saísse o gol. Seria contando com ações de Luis Díaz, pois todas as jogadas passavam ou eram trabalhadas por ele.
Segundo Tempo
Ao que parecia o Brasil teria a partir daí uma partida controlada, após um bombardeio colombiano no primeiro tempo que foi perdendo seu ímpeto, a seleção buscava a posse de bola, criando cada vez mais chances, e foi isso mesmo que aconteceu, mas após o primeiro gol faltou, calma, pontaria e por que não? Sorte para o ataque da seleção que foi empilhando cada vez mais chances. Algumas claras, outras nem tanto.
Se a Colômbia pudesse contar com Díaz, o Brasil contava na partida com Martinelli. Isso também pelo fraco jogo de Vinícius no segundo tempo. Já o garoto do Arsenal foi o principal jogador que demonstrou ações de fato desequilibrantes durante o jogo, quando a bola chegava em seus pés tínhamos algo diferente.
Luis Diaz
Mas foi aí que o craque desequilibrante da partida de fato apareceu, infelizmente não para o nosso lado, decisivo oportunista Luis Diaz começou seu espetáculo. Espetáculo raro e muito raro. Isso porque o Brasil jamais havia perdido uma partida de eliminatórias para a seleção colombiana.
O primeiro gol de Diaz vem pelo alto que nem chega a ser seu forte, mas o que com certeza é seu forte. É seu ataque a bola para vencer toda zaga brasileira e empurrar para o gol após excelente cruzamento. E viria mais de Luis Diaz que estava apenas começando os trabalhos. 1 a 1.
Mais um cruzamento desta vez um passe pelo alto que parecia ter sido feito com uma concha que parte dos pés de James Rodriguez em direção a Diaz que tinha ainda dois marcadores, Marquinhos no entanto erra o tempo de bola pula antes e ela se apresenta para Luis Díaz bem posicionado cabeceia para virar a partida. 2 x 1 para Colômbia e o fim do tabu se apresentava.
Diniz balançando?
A seleção brasileira não chega a estar numa crise, mas o trabalho do antecessor Tite com certeza deixa a situação de Diniz pior do que estava. Ao que parece as eliminatórias na América no sul não são tão fáceis quanto Tite fazia parecer. Já são duas derrotas seguidas nas eliminatórias de um trabalho que nem todo mundo apoiou desde o início com algumas ideias novas mas a manutenção de grande parte do elenco.
Entretanto, a sequência de jogos da seleção não será nada boa para Diniz. Já que a próxima partida será contra simplesmente a Argentina campeã do mundo. Perdendo o confronto, o que não seria nada de outro planeta, mesmo se o Brasil estivesse equilibrado e jogando bem. Pode sim trazer o papo de que Fernando Diniz não pode de maneira alguma ficar no comando da seleção.
E ainda reforçar sua nomenclatura de tapa buraco até a chegada de Ancelloti, de qualquer forma a sequência não é boa e tem tudo para ficar pior após o jogo contra a Argentina. Entretanto, o Brasil cresce neste jogo e talvez o que seria o momento de confirmação de crise da seleção de Diniz possa ser a volta por cima que o treinador precisa. Isso porque ninguém duvida da capacidade técnica e do talento dos jogadores convocados,
Brasil e Argentina
Só talvez o maior clássico do mundo será disputado na próxima terça feira, dia 21 de novembro de 2023 as 21:30 horário de Brasília no Maracanã. E ainda por cima os hermanos precisam vencer para se recuperar da derrota contra a seleção uruguaia. Um jogo cheio de ingredientes e o primeiro clássico desde que a Argentina conquistou seu terceiro título de Copa. Volta por cima ou confirmação da crise? Descobriremos terça-feira.